Uma prova extrema!
100 Km de trilhas em montanhas, largada à
meia-noite, 8 horas de escuridão, mochila nas costas, 10 graus negativos, neve
no meio da canela e água do CamelBak congelada.
Este foi o resumo da minha 23ª Ultramaratona,
realizada em San Martín de los Andes – ARGENTINA.
Tive o prazer de conhecer San Martín de los Andes
no ano passado onde foi dada a largada do EL CRUCE, realizado em fevereiro de
2012.
Desta vez a cidade estava bem mais fria, a prova
foi no dia 13 de abril, já com neve nos cumes aos arredores da cidade.
Esta prova é bem abrangente, pois tem as seguintes
opções de distância: 10K – 21K – 42K – 63K – 84K – 100K, todas realizadas em
trilhas de montanha.
Fui para a prova com minha esposa Nilce que também
correu esta prova, escolhendo a distância de 42K – sua primeira Maratona –
enquanto eu fiz os 100K.
Fomos via Buenos Aires e Bariloche, ficando dois
dias nesta última fria e linda cidade.
Voo para Argentina com minha esposa Nilce
Em Bariloche podemos nos aclimatar ao frio
patagônico e também conhecer bem esta espetacular cidade. Fizemos vários passeios
muito legais, com direito a subir o Cerro Campanario pela Aerosilla (um
teleférico aberto).
Subindo o Cerro Campanario pela Aerosilla
Também fiz dois treinos realizados na manhã fria e
ainda escura de Bariloche.
Depois deste período em Bariloche ao sairmos de
manhã para a rodoviária fomos surpreendidos pelo chuvisco tradicional da cidade
virar neve a cair em nossas cabeças, uma sensação incrível e muito bonita.
No caminho para San Martín de los Andes já podemos
ver os picos nevados aos quais íamos correr entre eles.
Neve nos picos para San Martín de los
Andes
Chegando a San Martín de los Andes
Encontramos nossos amigos de Niterói, Marcelo
Sampaio e Maria Cláudia, que foram correr 42K e 10K, respectivamente.
Marcelo, Cláudia, Nilce e Eu - de Niterói para Patagonia
Depois fomos para o Posto de Credenciamento pegar
nossos kits e entregar o atestado médico. Tudo muito bem organizado, já sendo
uma prévia de como seria a organização da prova em geral.
Chegando ao credenciamento
Meu credenciamento nos 100K
Nilce no credenciamento dos 42K
Após isto fomos ao Posto Neutro, lugar montado para
distribuição das camisetas e para fazermos a Foto Oficial da prova.
Foto Oficial do Patagonia Run
O KIT da prova foi basicamente composto de:
·
Camiseta Patagonia Run
·
Número do atleta
·
Chip de cronometragem
·
Pulseira para Pasta Party
·
Adesivos Mountain
Hard Wear
·
Sacola para apoio no Posto Colorado (Km 33 e
83,5)
·
Sacola para apoio no Posto Quechuquina (Km 58)
·
Biscoito Ser
·
Barra de cereais Ser
·
Protetor solar Dermaglós
·
Pós-sol
Dermaglós
Feito isto fomos à loja Scandivanian,
que além de oferecer excelentes descontos aos atletas da prova também
presenteou os atletas de cada distância com um item diferente.
Na loja Scadinavian
Para os 100K ganhei:
Uma camiseta térmica manga longa Mountain Hard Wear
No dia seguinte, ao qual seria dada a largada dos 100K à meia-noite,
realizou-se o Congresso Técnico, no qual podemos ver todos os detalhes de
nossos percursos.
Indo para o Congresso Técnico
Logo depois deixei no Posto Neutro as duas sacolas que usaria como
suporte nos Kms 33, 58 e 83,5. Lá deixei várias coisas, tais como: tênis
reservas, vestuários reservas, reposição de suplementos, medicamentos etc.
Então, com tudo já pronto e separado, dormi um pouco até às 22h45min,
levantei e me arrumei, deixando Nilce dormindo no hotel que ficava a três
quadras do local de embarque.
O ASICS Gel-Fuji Trabuco antes de ser
colocado à prova
Às 23h (1h antes da largada) indo pegar a
van
Ao entrar na van para ir à
largada já comecei a entrar no clima dos 100K. Os corredores todos com cara de
malucos (eu também!) vestidos com suas roupas extravagantes com garrafas
penduradas por todos os lados, bastões e lanternas também ressaltavam neles. E
o mais legal foi que apesar do frio e da horário o som da van estava em alto volume com uma música eletrônica muito animada.
A largada era num quartel do exército argentino – Regimento de
Cavalaria de Montanha 4 – e por lá a temperatura já devia estar quase chegando
a zero grau, pois era bem no meio da floresta e no meio das montanhas.
Desembarquei e fui na escuridão seguindo os outros atletas para um
refeitório onde foi montada um café da manhã (digo, da madrugada) e o
guarda-volumes.
Preferi só tomar um pouco de Powerade
e deixar minhas roupas mais grossas que seriam me entregues no dia seguinte na
cidade. O clima de confraternização entre os atletas era muito bom.
Faltando 15 minutos para largada todos saíram do refeitório em direção
à largada que estava a uns 400 metros de distância.
Fiquei bem surpreso pela quantidade de atletas para os 100K – 320
Ultramaratonistas – e também pela quantidade de espectadores que presenciavam
nossa largada nesta madrugada fria, estava bem cheias as grades da largada.
Ao todo o foram 2.600 atletas de vários países competindo nas diversas
distâncias do Patagonia Run.
Enquanto a largada dos 100K era a meia-noite, os 84K largavam às 2h da
manhã, os 63K às 07h30min, os 42K às 08h30min, os 21K às 10h15min e os 10K às
11h30min.
Todas as largadas e chegadas eram no mesmo local (Largada no RCM4 e
chagada no centro da cidade).
Pronto para largada dos 100K
Quando faltavam cinco minutos para a largada o
locutor já fazia a contagem regressiva e o som era aumentado e todos pareciam
estar prestes a explodir de alegria para largar para nestes 100K.
A 00h00min em ponto foi dada a largada com um mar
de atletas de camisetas verdes fluorescentes (era obrigatória a utilização da
camiseta da prova por cima das outras roupas) e centenas de luzes a seguir
montanha à dentro!
Foi dada a largada dos 100K!
O percurso de 100K era de assustar qualquer Ultramaratonista experiente, não só pela distância que já é para
poucos, mas pela altimetria que faria os atletas a subir e descer incontáveis
vezes as montanhas patagônicas com altitudes entre 641 metros e 1.785 metros,
sendo acumulada uma ascensão total de 4.443 metros. Além disto, deve-se levar
em conta (com certeza!) o terreno da prova, com muitas trilhas técnicas de
pedras e neve, além da temperatura de 10 graus negativos enfrentada nas partes
altas da prova.
Altimetria Patagonia Run 100K
A primeira parte de prova que era da largada até o Posto de Hidratação ROSALES (KM 5,5) foi de adaptação à
prova, com ajustes de roupas ao frio, de head
lamp à escuridão e de elásticos dos tênis às trilhas. Todo este trecho foi
praticamente de subida e com os corredores bem juntos, somente no final do
trecho que tivemos uma descida para chegar ao posto.
Chegando ao posto o mesmo era muito bem servido
pelos staffs da organização, tinha
água, Coca-Cola e Powerade, tudo à vontade. Abasteci-me e
segui em frente!
Posto de Hidratação ROSALES (KM 5,5)
O próximo trecho era de 9Km chegando ao Posto de Apoio CORFONE (KM
14,5). Este trecho já foi bem duro, com uma longa subida passando pelo Filo Lolog (1.350m) para depois descer
e subir novamente até o posto. Cheguei lá com 2h04min de prova. O posto era montado dentro de uma casa e além dos
itens de hidratação anteriores também tinha alimentação, com croissants, barras de cereais, sopas e
mais uma grande diversidade de alimentos, tudo muito bem servido.
Após uma rápida pausa de menos de 1 minuto dentro do posto de apoio já
parti para a trilha e deu para senti a diferença de temperatura com a roupa
fria no corpo.
Posto de Apoio CORFONE (KM 14,5)
Para o próximo trecho seriam mais 8Km quase 100% em subida até o próximo posto de hidratação. Este trecho as
dificuldades foram totalmente acentuadas devido ao frio, já no KM 18 de prova já podia observar a
vegetação toda congelada em minha volta – tudo branco – e além disto, num dos
inúmeros rios que já tinha passado, sempre com muito cuidado para pisar nas
pedras certas e evitar ao máximo molhar os pés, escolhi bem a primeira pedra e
ao pisar a segunda ambas rolaram e eu caí com os dois pés dentro da água
congelada e para evitar que caísse de cara na água tive que colocar por impulso
as duas mãos com as luvas dentro da água, isto me trouxe uma grande dificuldade
de frio nas mãos, retirando as luvas molhadas e colocando elas dentro das
calças para tentar secar ou esquentar, que depois vi que era inútil.
Com 2h45min de prova - KM 20, descobri simplesmente que a água
da minha mochila de hidratação estava totalmente congelada dentro do tubo, que
impossibilitava de eu beber água.
Água da mochila já congelada no KM 20
Com 3h06min de prova - KM 21, já começava a ver os primeiros
sinais de neves aos meus pés, começando aos poucos e aumentando conforme ia
subindo.
Chegando ao Posto de Hidratação CORFONE (KM 22,5) pude fazer a reposição de minha água
que estava congelada e também descobri que tinha que ir sempre dobrando o tubo
e sugar a água em intervalos curtos para evitar que ela congelasse.
Posto de Hidratação CORFONE (KM 22,5)
O próximo trecho seria o mais temido da prova – a subida ao Cerro Colorado (1.785 metros), ponto
culminante do percurso – trecho este com 5Km de dura subida, 2Km de duríssima
descida e 3Km mais planos para chegar ao próximo posto de apoio. A subida foi
inicialmente em trilhas fechadas e que depois passava por um longo trecho
aberto e com muita neve.
No KM 25 com 3h50min de prova a neve não era
contínua, mas sim vários acumulados de neve nova e muito fofa que chegou à
altura do meio da canela nos pontos mais críticos, alternando com o terreno
todo pedregoso e com o vento cortante.
Chegando ao cume do Cerro Colorado com 4h30min de prova e no KM 27
pude avistar as luzes da cidade muito lá embaixo e também um rastro enorme de
lanternas subindo no meu rastro, uma grande emoção.
Cume do Cerro Colorado (KM 27 – 1.785m)
Porém se a subida era dura a descida era igualmente sacrificante, pois
era extremamente íngreme e pedregosa.
Posto de Assistência Total COLORADO 1 (KM
33)
Fiz a substituição das meias, limpando os pés dos detritos com uma
toalha, mas preferi não trocar os tênis. Também troquei a camiseta primeira pele. Comecei
a sentir cãimbras nos quadríceps, por isto tomei uma capsula de sal extra e
coloquei um spray analgésico. Feito
isto segui meu caminho.
Agora seriam 3Km de algumas pequenas subidas e descidas e um trecho de
quase 1Km totalmente plano e encharcado, com água acima do tornozelo em alguns
pontos.
Então cheguei à subida para ao Cerro
Quilanlahue (1.672 metros), uma
subida duríssima! Foram 4Km de subida de 30 a 34% de inclinação que se
alternava entre neve e pedras soltas, muito difícil de progredir.
Cheguei ao cume que era totalmente rochoso e marcado por um cruzeiro no
KM 40, com 7h23min de prova. Agora podia avistar, além das luzes da cidade - muito pequena lá embaixo, no horizonte os primeiros sinais do sol que ia
nascer.
Cume do Cerro Quilanlahue (KM 40 –
1.672m)
Agora tinha novamente uma duríssima e longa descida
com predominância arenosa, parecia descida de dunas, muito doído mesmo!
O visual era deslumbrante, pois à medida que ia
chegando às 8h da manhã o céu começava a clarear e deixar amostra vários picos
montanhosos nevados.
Os pés sofriam muito nesta descida pelo grande
acúmulo de terra dentro dos tênis, mas a todo o momento eu ansiava pelo término
desta longa descida para chegar ao próximo posto de apoio.
Enfim cheguei ao Posto de Apoio QUILANLAHUE 1
(KM 43), com 8h00min de prova.
Estes 43Km iniciais foram extremamente exigentes
e fizeram muitos Ultramaratonistas desistirem da prova. Foram 2h41min que levei
para percorrer estes 10 últimos Km (33 KM ao 43 KM). Chegando ao posto podia
ver a van de apoio já com vários
atletas desistentes aguardando o retorno à cidade. O posto, montado dentro de
um enorme galpão, parecia um verdadeiro cenário de guerra, com gente caída por
todos os lados, expressões de desespero e de dor podiam ser facilmente notadas.
Posto de Apoio QUILANLAHUE 1 (KM 43)
Fiquei por lá cerca de 4 minutos, o suficiente para me hidratar,
alimentar e abastecer, sem me ater muito aos outros atletas e não desanimar
junto com eles.
Saí caminhando um pouco para voltar a ativa, já desligando neste
momento minha head lamp e vendo que
apesar de faltar muito, a pior parte - composta das duas grandes montanhas da
prova, da escuridão e do frio extremo, já tinham passado e não podia me deixar
abater, então voltei logo a correr!
Desligando a head lamp depois de mais de
8h de escuridão
Muita coisa pela frente, mas sem
desanimar!
Agora seriam mais 15Km até o próximo posto de apoio. Um trecho bem
diversificado, com partes planas, além de subidas e descidas curtas incluindo uma subida
de média montanha com uma grande descida.
Cheguei a marca do KM 50 com
8h59min de prova. O céu apesar de
clarear estava totalmente nublado, mantendo o frio intenso da manhã na
floresta. Tomei um Ibuprofeno extra contra as dores no joelho.
KM 50 – metade da prova
Com 9h56min de prova cheguei
ao Posto de Assistência Total QUECHUQUINA (KM 58), onde peguei minha
bolsa de apoio e fiz a troca de meias e camiseta primeira pele, também troquei o
emplasto aquecido do meu joelho esquerdo. Fiquei uns 5 minutos por lá, tempo
suficiente para fazer a troca destes vestuários, tomar um café-da-manhã
composto de croissant e Coca-cola pegar meus suprimentos e
seguir para o restante da prova – uma maratona (42 Km) pela frente agora.
Saindo do Posto de Assistência Total QUECHUQUINA
(KM 58)
No KM 62, com 10h44min de prova cheguei a ao Lago
Lacar (o mesmo que forma às praias de San Martín de los Andes), por lá tinha
uns 2Km de costeira de pedras e troncos caídos que dificultavam a corrida.
À beira do Lago Lacar (KM 62)
Logo após o Lago e um trecho de trilha cheguei ao Posto de Hidratação QUECHUQUINA
(KM 65,5), fiquei surpreso por mesmo estando no meio da floresta, este
posto era na beira de uma estrada e nela tinha uma dezena de espectadores que
me vendo passar aplaudiam. Após me hidratar agradeci pelo apoio e segui em
frente atravessando a estrada e já entrando em outra trilha fechada e subindo.
Este trecho agora seria o mais complexo de toda prova, com mais de 10Km até o próximo posto de apoio sendo tudo de trilhas muito fechadas e com
muitas subidas, incluindo três grandes picos.
Cheguei ao Posto de Apoio QUILANLAHUE 2 (KM 76), com 13h08min de prova passando por este
posto agora pela segunda vez, localizado no Grande Galpão. Diferente da
primeira vez, onde só tinham corredores de 100K, agora os de 84K também
passavam por lá e os de 63K faziam o retorno lá dentro, sendo assim o posto
estava muito movimentado e mesmo assim as atenções se voltavam a cada vez que
um atleta de 100K passava. Fiquei uns 3 minutos só o suficiente para alimentar
e hidratar e segui para o caminho.
No KM 78 iniciou-se uma
forte subida que depois levaria ao próximo posto de apoio 5Km adiante.
KM 78 - seguindo...
Cheguei ao Posto de Assistência
Total COLORADO 2 (KM 83,5) com 14h46min de prova, sendo a segunda vez
que passava por lá e apanhava minha mochila de suprimentos, aproveitando para
trocar pela última vez as meias e camiseta primeira pele, também substituindo a
touca pela viseira.
O posto estava muito agitado, com atletas de 100K, 84K, 63K, 42K e 21K
passando ao mesmo tempo.
Após uns 5 minutos neste posto saí para a trilha e segui o caminho que
seria de descida predominante até o próximo posto 8,5Km à frente.
Saindo do Posto de Assistência Total
COLORADO 2 (KM 83,5)
Cheguei ao Posto de Apoio Bayos (KM 92), com 16h04min de prova, sendo este o último posto da prova.
Agora tinha pela frente somente mais 8Km até a chegada, com uma grande
subida e depois só descida até a cidade.
Saindo
do Posto de Apoio BAYOS (KM 92)
Faltando 4Km para o final, saí da floresta e entrei numa estrada de
terra que levaria direto para a cidade lá embaixo.
Faltando 1,5Km foi terminada as descidas e agora era só plano até a
chegada. Neste momento a cada metro que se passava o número de espectadores
aumentava e iam me felicitando e gritando BRASIL! A bandeira brasileira que
levei por toda a prova pendurada nas costas presa em minha mochila agora estava
nas mãos.
A 1,5 Km da META com a Bandeira na mão
Ao entrar na rua da chagada já podia ver o pórtico que ficava a quase 1Km em frente. A medida que ia avançando pela principal rua da
cidade, já fechada ao trânsito somente para a prova, o espaço era diminuído pelo
público que ali esperava na rua os atletas passarem.
E após 17h04min05seg
finalmente cheguei a META! A faixa de chegada me aguardava e com o locutor
anunciando o meu nome e nacionalidade.
A chegada dos 100K!
Fiquei muito feliz por esta difícil medalha conquistada na duríssima
Patagonia argentina em San Martín de los Andes.
Felicidade pelo dever cumprido
A organização ainda forneceu uma estatística com as parciais de cada
atleta durante toda a prova:
Parciais
Patagonia Run 100K
Fiz a prova inteira com o ASICS
Gel-Fuji Trabuco e mesmo deixando outros tênis nos postos para substituição
preferi ir com ele até o final, só trocando as meias. Uma excelente decisão!
ASICS Gel-Fuji Trabuco – imbatível nos
100K
A medalha duríssima de se conquistar!
Certificado de Finalista 100K
Ainda fiquei super feliz que minha esposa Nilce completou sua primeira
maratona, em 7h47min.
Nilce nos 42K
Depois ainda pudemos desfrutar mais um pouquinho de San Martín de los
Andes, Bariloche e Villa la Angostura antes de voltar para o Brasil.
Desfrutando das belezas patagônicas após
a prova
Só tenho a agradecer a Deus, a todos meus apoiadores e a minha família
por me proporcionar concluir esta 23ª Ultramaratona e seguir em frente
superando os limites!
Um grande abraço e obrigado por me acompanhar e deixar aqui seu comentário.
Até a próxima!
9 comentários:
Grande Marcelino, li toda sua trajetória na Patagônia Run 100k, é sensacional ir narrando o percurso,e corre 100k é pra poucos, parabéns pela prova e mais esse desafio.
Mais uma vez Parabéns pela prova e pelo relato.
Para nós corredores, você é uma grande referência de motivação.
Abraço.
Teddy.
Parabéns Marcelino pela dura prova, não é mole não, encarar tudo isso e ainda sair vivo.
Um forte abraço,
Everaldo
PARABÉNS MARCELINO!
Parabéns pelo grande resultado! ótimo relato, conseguindo transmitir toda a grandiosidade da prova, todo considerável esforço dispendido. Parabéns e aguardemos novos desafios, com muito sucesso, sem dúvida.
Caro amigo Ultra Marcelino 23 Ultra? Cara tu é foda...Pegar um frio maldito desse, agua congelada, e ainda por cima levar um tombo e continuar na prova vc ´e um verdadeiro campeão, muito bom vc colocar as suas façanhas aqui no blog, pq com certeza servirá de base para outros ultras que forem correr esta prova, não só parabenizo vc, mas tambem a organização que deu showwww, os organizadores devem aprenderem com os argentinos...Parabéns DUPLO a vc e a Nilce pela façanha...
Boa preparação para os 100K de Brasilia se prepare para sofrer pq esses 100K e brabo, veja se consegue um carro de apoio um uma bike para uma pessoa pedalando te auxiliando, fiz ano passado e sofri pq não consegui apoio de carro ou bike.
Um forte abraço
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.com
Marcelo ,procurava alguem que tivesse um relato assim como e que vc colocou,muito bom Esse ano estarei la no 100km. Muito obrigador, me senti na corrida
Parabens Marcelino, acabo de voltar de uma viagem de trabalho e peguei a revista da TAm que fala dessa corrida, e minha esposa gostou tanto da corrida que já fizemos nossa inscrição para a de 2015. Como corro a pouco tempo e o principio da corrida é viajar para comemorar os 10 anos de casados e mus 40 anos, decidimos correr os 10k um pouquinho menos que sua prova kkkk. Até queria ir paa os 21k mas minha esposa não quiz. pesquisado na net sobre essa corrida encontrei sua descrição de sua ultra... me senti na prova. Tenho algumas duvidas sobre a corrida, Já compramos passagem aérea até Bariloche, não vamos por nehuma operadora, então queria saber sobre os transfer que vc fez de Bariloche San Martin e Vila da Angustura. Tb sobre as vestimentas para a corrida de 10k já que o horário da largada não é tão cedo. Mas o que me preocupa é a proteção para a pele e articulações. Preciso usar um tenis específico para esse tipo de corrida ou posso usa Meu Mizuno Wave. E sobre hospedagem vc tem alguma dica. Vale a pena alugar carro para ir de Bariloche a San Martin.
Peço desculpas pelas muito palavras.
Grandes kilometros pra vc
Fernando
The result is that there is probably not such a thing as a excessive payback type of machine, since each machine doubtlessly has quantity of} settings. Without revealing the proprietary data, he developed a program that would enable him to determine out} with often lower than a dozen plays on 점보카지노 every machine which EPROM chip was put in. Then he did a survey of over 400 machines in 70 different casinos in Las Vegas. He averaged the data, and assigned a median payback proportion to the machines in every on line casino.
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